TELEFONEMA

TELEFONEMA

Em meio das turbulências do cotidiano

Como uma onda seque a outra

Assim são os dias

Com seus erros e acertos

Procuramos desatar os nó que aparecem no caminho

E acabamos esquecendo uns, e fazendo outros

E em meio desce turbilhão cometemos faltas

Faltas essas que machucam e magoa

O coração de quem nos ama

Apenas um toque

Apenas um olhar

Apenas um sorriso

Apenas um gesto

Apenas um telefonema

Ameniza o que aperta o peito

Acalma o que grita no peito

Acalanta e aumenta a saudade

Que já não mais cabe no peito

Alberto Ângelo