Janeiro.

Do mal pungente em longas tardes de janeiro,

Sobretudo a falta de amores,

Ausência de ventos a bagunçar cabelos e refrescar vidas...

Às tardes sem maternidade, que em nada acolhem em seio sementes divinas...

Se não faz calor é chuva, poeira e lamaçal, longas tardes emendadas às noites insones (igualmente longas),

... Referente à janeiro, o poeta ressente:

- É vazio-triste, melancólica, triste envaidecida em si...

Que há de janeiro se não saudade? De dezembro, talvez novembro...

De janeiro nenhuma conquista contada, nem novidade que reviva em si o desejo de ser divino (ainda que diminuto)

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 28/01/2009
Reeditado em 28/01/2009
Código do texto: T1410107