DESACERTOS
DESACERTOS
Não sei quando poderei entender
coisas que ninguém entenderia,
ilusões, brincadeiras que machucam
uma alma já tão dolorida.
Vidas destruindo vidas...
pelo simples prazer de magoar,
são pedaços de ilusões perdidas
jogadas ao vento que jamais poderão voltar.
Acertos de verdades que se escondem,
mentiras que não se pode acreditar,
desacertos que sufocam outras vidas,
labirintos de amor, tristeza para acalentar.
Se pudesse inventaria outra vida,
se tivesse poder de reestruturar,
a dor que sofro sem guarida...
de morrer sem uma lágrima nesta vida
não valeria a pena a dor de ser vivida.
Se soubeste dar o pranto, sendo vítima...
pobre de quem te amou tanto sem pensar
foi frangalho exposto, para teu carinho conquistar.
MÁRCIA ROCHA
27/01/2009