Sob o céu...
Lugar de ninguém
onde nada é crido
e a fuga é o melhor abrigo
do que nunca vem.
Tão fria a noite pare estrelas
e diante do céu cego distraio-me,
luas não vejo, olhares não me nascem
mas sinto o luar grudando n’alma.
Se a solidão não me quiser,
fartar-me-ei das multidões
como se caçasse corações desassombrados.
Minh’alma ensombreada retratará meu fôlego
nas horas que te beijei apaixonado
quando o mundo parava para nos aplaudir felizes.