Calvalgar
Há! Cavalgar sem destino,
Cavalgar rumo ao infinito
Sentir a brisa no rosto.
Saltar por cima de nuvens
Carregadas de energia
Cortar raios solares
Com minha sombra.
Mergulhar no azul celestial.
Ser mais veloz que um raio
Saltar de nuvem em nuvem,
Cada vez subindo mais
Até chegar nas estrelas.
Olhar do alto
A beleza da terra
Sentir um nó na garganta,
Um aperto dentro do peito
Chorar!
Chorar bem de mansinho
E sentir que não adianta fugir
Aqui vivo em liberdade
Aqui é o meu lugar.
Dalmo – 16 de junho de 1993.