PAZ CHÃO? PAIXÃO? (Não vou revelar pra quem, quem sabe... sabe!)

Disse que não ia mais teclar,

mas com você não tem como não ir,

nem que saiba um "cadinho",

serei breve porque

o que me escreve

é o mais que profundo,

é um mundo de tão fundo!

Tanto o que dizer

e num momento calar

porque as bocas

quando se encontram se calam

e quero esse encontro...

Tudo, nada, pouco importa!

A gente fez uma besteira

em ter entregue as armas ao destino...

eu não sei o que se passou

naqueles tempos de menino,

mas é uma "mexeção interna",

comixão, come lage, come telha...

come reboco e até de santinho do pau oco!

Quando a gente enfim se tecla...

Um dia eu não engoli

um menino Jesus de um Santo Antônio barroco?

Eu sei que eu te amava, eu sei que te amo...

"eu sei que vou te amar...

por toda a minha vida, eu vou te amar...

e cada verso meu será pra te dizer...!"

Isto!

E tal qual Lennon:

"por que não nos darmos esta

(por enquanto essa) chance de paz!..."

"de... de amar em paz"...

Voltando pra Vinícius, meu poetinha-vício:

"e não sofrer mais, nunca mais!...

Porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz".

O amor é a coisa mais riste quando se refaz!

Não é possível, tantos anos,

sei lá... e meia-volta e volta e meia...

a phoenix se renova se refaz e se candeia!

Não sei, não quero saber

e tenho raiva de quem sabe

como será essa chance, essa chave?...

Paixão? Amor?

Amor-paixão?

Paz chão?

Amor-amizade?

Amizade-amor?

Amizade ou "rancor?"

Eu só sei quando eu a leio

me dá um anseio

de sorte e fulgor!

Tem muita riqueza pra se alimentar...

papos em atraso!

Atrasos sem prazos...

Rsrsrsrsrsrsrsrsrs... Arre!

Antes que a vida novamente nos barre!

O texto era em prosa,

(deram-se reversos)

e acabou virando versos.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 27/01/2009
Reeditado em 27/01/2009
Código do texto: T1406629
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