Feiticeira

Sou uma filha de Saturno
(taciturno deus do tempo)
habito as noites soturnas
Não anjo ... mas feiticeira.

Sou a Lua cheia, inteira,
alma, pele, corpo e pelo
no meu lado pesadelo -
sem reflexo no espelho.

Só minha mente me rege.
Não pertenço a ninguém
- eu sou minha. E herege
(errante espírito do além)

Sou amante de outra era:
Nem só sombra/nem véu.
Não malvada e nem santa.
Um lado claro/outro breu.

Sacerdotisa de Orpheu,
me chame num mantra:
(o do seu instinto cruel)
Ah, eu virei e serás meu!


Silvia Regina Costa Lima
25 de agosto de 2008










PRESENTE DE AMIGOS

Irineu Gomes

Na última rima do verso
Está o pronome MEU 
Quisera poder trocar
Pelo nome IRINEU


Com todo respeito e brincadeiras à parte,
meus parabéns pela poesia.

Estou me tornando seu assíduo leitor,
porque procuro me espelhar em quem já é profissional do ramo

E você é simplesmente BRILHANTE na arte de escrever.


 
Helena Serena

Bela feiticeira...de vida certeira..
mas muito faceira..
e escrita poética e verdadeira.


Bela feiticeira... que a todos encanta
om seu canto poético...


Beijosss
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 26/01/2009
Reeditado em 31/10/2017
Código do texto: T1406291
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