Prólogos da Morte - Ohlavrac Nilknarf

Prólogos da Morte - Ohlavrac Nilknarf

Vida vida efêmera vida,

não te aproveitei o quanto deveria.

Enfim resta-me apenas lamentos.

O véu da morte paira sedento.

E meu corpo já está em desgraça.

Ó morte, por que queres tanto sacrifício?

Já não está de um todo incumbida,

de sacramentar o fim das auroras?

Ó morte, ó morte, não haverá de ter tormenta?

Sempre há tormenta,

quando o coração lamenta!

Ohlavrac Nilknarf
Enviado por Ohlavrac Nilknarf em 26/01/2009
Código do texto: T1405972
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