Sol.

Fulgiu de novo, um novo sol.

Inda há o banho recente noturno, sol poente em águas de velho mar.

E há quem nada possa ver, vertendo aplausos subversivos a um velho dia, de velhos dissabores. Tributo à velha boemia, que em nada me tens regresso.

...

De fato a questão múltipla da vida, ninguém é perfeito. Ninguém viu a perfeição. Ninguém reconheceu a perfeição.

Nem o sol ou a boemia, ou a vida, ou os dias, nem teu corpo, nunca o meu.

Porque há em todos inicio e fim, em todos. O conceito base, e todos somos um.

...

Ao cair da noite, o manto noturno- escuro encobre ao longe.

Distante e distante, mas sei que lá esta. Rubro-fulgente, poente e grande.

Maior do que eu.

Para uma nova “velha e querida amiga”. Camyla.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 25/01/2009
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