Sol.
Fulgiu de novo, um novo sol.
Inda há o banho recente noturno, sol poente em águas de velho mar.
E há quem nada possa ver, vertendo aplausos subversivos a um velho dia, de velhos dissabores. Tributo à velha boemia, que em nada me tens regresso.
...
De fato a questão múltipla da vida, ninguém é perfeito. Ninguém viu a perfeição. Ninguém reconheceu a perfeição.
Nem o sol ou a boemia, ou a vida, ou os dias, nem teu corpo, nunca o meu.
Porque há em todos inicio e fim, em todos. O conceito base, e todos somos um.
...
Ao cair da noite, o manto noturno- escuro encobre ao longe.
Distante e distante, mas sei que lá esta. Rubro-fulgente, poente e grande.
Maior do que eu.
Para uma nova “velha e querida amiga”. Camyla.