APLAUSOS DE NERO

Um gnomo me chama em meu jardim-oasis

Nessa loucura chamada realidade.

E pequenas gotas de orvalho me refrescam

Na mesma calada-noite amordaçada

Por estupradores de plantão.

Pego minha lira e começo a tocar!

E sendo acomapanhado por um Ogã,

Recebo calorosos apalusos de Nero e sua incendiada

Roma antiga, de sempre, do povo e do condor.

Em meu jardim-oasis, tudo é o impossível,

Possuo o seu amor, hasteio as saias da paz,

E até sou poeta.

Sou massageado pela melhor de todas as mãos de Shiva,

E na praça Diógenes sou preso ao me masturbar

Com o moleque Jesus.

Meu paraíso habitado por ninfas normalistas

Com suas asas pregueadas

E onde adubo os meus sonhos

Com as coisas pequenas da vida.

http://reinodalira.wordpress.com