APLAUSOS DE NERO
Um gnomo me chama em meu jardim-oasis
Nessa loucura chamada realidade.
E pequenas gotas de orvalho me refrescam
Na mesma calada-noite amordaçada
Por estupradores de plantão.
Pego minha lira e começo a tocar!
E sendo acomapanhado por um Ogã,
Recebo calorosos apalusos de Nero e sua incendiada
Roma antiga, de sempre, do povo e do condor.
Em meu jardim-oasis, tudo é o impossível,
Possuo o seu amor, hasteio as saias da paz,
E até sou poeta.
Sou massageado pela melhor de todas as mãos de Shiva,
E na praça Diógenes sou preso ao me masturbar
Com o moleque Jesus.
Meu paraíso habitado por ninfas normalistas
Com suas asas pregueadas
E onde adubo os meus sonhos
Com as coisas pequenas da vida.
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