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Canora
Sigo o caminho do vento...
Corro em nuvens de algodão.
Azuis, viagem e sentimentos,
Sobre a cabeça, a imensidão.
Vejo, da eternidade, o momento,
Desenho nas linhas das mãos.
Voraz, marca e sofrimento,
Traçado em velha constelação.
Toco o paraíso e o relento,
Ferida em véu de ilusão.
Veloz, em meus pensamentos,
Sob os pés, poeira e avião.
Canto, da graúna, o tempo...
Pintura em tela de devastação.
Atroz, persigo arrependimentos.
Da ave canora, vôo a solidão.
Meriam Lazaro
Nas linhas de sua mão
o talento e a poesia
brotada no coração
repleto de fantasia
Celina Figueiredo