cidadão do mundo

Tem samba na ponta do pé,

nos dedos frieira, chulé.

calçada descalço

lhe ferem os pés,

em preto e branco, a vista,

sinal vermelho.

aonde pensa que tá?

na roda , na gira de crioula,

no balança mas não cai.

Na rede, na rave, em ondas de rádio.

sambando levando a vida,

na raça de viver, no ritimo.

na minha terra não se planta,

meu sangue de aço,

me tira o espaço.

Eu, cidadão do mundo.

Paulo Carvalho
Enviado por Paulo Carvalho em 24/01/2009
Reeditado em 17/02/2009
Código do texto: T1402234