ATÉ QUANDO

Meus versos estão empoeirados

trazendo a rima das estradas.

Não são longas, mas não sei

quando terminam.

À qualquer hora vou escrevendo

sem aviso, em desatino,

na chuva , no sol...

Com cara de menino,

forço um sorriso,

se preso nas entranhas,

o soluço corta a respiração

ensaiando um pranto.

Quando parti, faz tempos

e só ele sabe em quanto

tempo chegarei ao fim .

Se é que sabe !