Sentimento em Convivência
Como nos velhos tempos
entre nós aquele porém.
Remoendo feridas
tampadas ás cegas.
Outra forma
em um mesmo por que.
Enche-se de pretextos,
revele o que não se esconde.
Raiva, medo, amor, vestígios,
Assim sobrevive o
dilema da convivência.
Olhos fechados, para ver.
Observe os paradoxos,
dúvidas do que fazer.
Abraça-se o comodismo.
Repete-se o ciclo.
Resta apenas
entregar-se à falsas
esperanças, promessa de mudança.
Outra vez o imutável
vem em recomeço,
A voz é amordaçada.
Encena-se no palco da vida a
comédia da vida privada.