Sentimento em Convivência

Como nos velhos tempos

entre nós aquele porém.

Remoendo feridas

tampadas ás cegas.

Outra forma

em um mesmo por que.

Enche-se de pretextos,

revele o que não se esconde.

Raiva, medo, amor, vestígios,

Assim sobrevive o

dilema da convivência.

Olhos fechados, para ver.

Observe os paradoxos,

dúvidas do que fazer.

Abraça-se o comodismo.

Repete-se o ciclo.

Resta apenas

entregar-se à falsas

esperanças, promessa de mudança.

Outra vez o imutável

vem em recomeço,

A voz é amordaçada.

Encena-se no palco da vida a

comédia da vida privada.

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 23/01/2009
Reeditado em 23/01/2009
Código do texto: T1400241
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