Alguns Ideogramas Ocidentais do livro "OLHO NU" - Tchello d'Barros

"OLHO NU" – Ideogramas Ocidentais | Poemas | ®

Tchello d’Barros

Cap. I

TRANSPIRAÇÃO

“O ritmo parece ser a parte mais importante

entre as partes de um todo estético”

James Joyce

mais

luz

do

que

o

sol

do

meu

céu

o

som

do

seu

sim

tem

dia

que

tem

sol

tem

dia

que

tem

lua

tem

dia

que

ela

diz

não

tem

dia

que

vem

nua

no

bem

bom

com

meu

bem

tem

vai

e

vem

dia

sim

dia

não

amo

à

3

x

4

:

era

uma

vez

ela

+

eu

e

1

2

3

=

deu

no

que

deu

e

num

afã

tem

que

quer

um

bis

do

seu

sim

e

mais

do

seu

cio

eva

de

boa

ali

na

sua

não

via

o

ser

vil

que

lhe

viu

nua

o

som

de

sua

voz

em

sol

não

tem

de

mi

nem

de

si

fiu

fiu

!

quem

diz

que

viu

:

a

miss

de

top

less

ao

sol

é

top!

tu

de

mim

se

foi

na

nau

que

se

foi

do

cais

mas

tu

de

mim

não

de

ir

mais

a

miss

que

ora

se

tão

nua

é

mais

que

o

céu

em

dia

de

sol

com

lua

ele

se

deu

mal

por

que

a

par

que

ela

não

vai

dar

nem

a

pau

zum

zum

a

flor

em

seu

afã

não

frui

do

mel

que

flui

de

seu

cio

até

que

ela

era

boa

mas

seu

elo

com

ela

é

que

era

à

toa

Cap. II

RESPIRAÇÃO

“Um sistema linguístico é uma série de sons diferentes

combinados com uma série de ideias diferentes”

Ferdinand de Saussure

cor

de

mel

o

tom

de

tua

tez

e

me

faz

bem

te

ver

mais

uma

vez

eu

te

amo

ela

diz

a

ele

aos

seus

pés

mas

ele

diz

a

ela

ou

ou

10

quem

não

te

quis

não

foi

por

seu

RG

por

seu

CPF

ou

sua

CNH

mas

foi

por

seu

PIB

tu

que

me

lês

não

me

vês

a

cor

da

tez

nem

o

tom

da

voz

mas

um

não

sei

quê

nos

faz

ser

nós

a

flor

do

bem

me

quer

mal

me

quer

diz

que

quem

te

ama

pro

que

der

e

vier

a

íris

no

ISO

a

mão

no

zoom

e

um

clic

com

um

flash

e

eis

tu

em

cor

ou

P&B

por

mais

que

me

doa

quem

se

foi

não

vai

ter

ode

nem

loa

a

luz

do

de

pir

lim

pim

pim

pra

ver

em

ti

ao

te

ver

em

mim

mais

um

dia

mais

um

mês

mais

um

ano

e

mais

uma

vez

um

tum

tum

me

diz

que

te

amo

Bis

sai

da

rua

e

não

pra

um

bar

pois

quem

te

ama

te

quer

em

seu

lar

que

ela

não

quis

ser

tua

é

teu

o

fel

de

uma

dor

crua

tu

em

mim

e

eu

em

ti

num

afã

que

num

nos

ata

e

num

imã

nos

une

a

flor

de

lis

que

pra

ti

eu

fiz

com

de

giz

não

tem

cor

mas

eu

sei

de

cor

sei

que

nem

vês

o

bem

que

me

fez

e

tu

diz

não

de

quê

eu

não

sei

o

que

deu

no

trem

que

se

foi

com

meu

bem

mas

veio

sem

o

meu

até

mais

pra

quem

que

e

que

que

o

que

tu

diz

ser

sem

ter

que

ter

um

por

quê

quem

ama

mas

é

tem

em

seu

ser

uma

dor

que

mói

que

rói

que

dói

que

faz

um

dia

de

sol

tão

bom

que

até

deu

fim

ao

frio

do

Sul

quem

amo

diz

que

ama

o

pôr

do

sol

que

cai

por

traz

do

mar

não

diz

se

quer

ser

o

meu

par

no

eco

do

ôco

em

mim

não

o

som

de

tua

voz

eu

a

sós

mas

o

eco

diz

nós

nós

nós

do

caos

do

big

bang

se

fez

a

luz

e

o

som

do

bang

bang

o

X

do

big

mac

até

o

tic

tac

do

big

ben

Cap.III

INSPIRAÇÃO

“Entre o pensamento e a poesia há um parentesco

porque ambos usam o serviço da linguagem e progridem com ela”

Martin Heidegger

o

que

se

tem

vez

que

tem

mais

cor

e

mais

som

do

que

o

que

se

a

mil

vou

pra

e

pra

vou

até

por

ali

e

se

não

sei

no

que

vai

dar

não

nem

de

vir

o

dia

que

não

vai

ser

em

vão

nem

pra

quem

cai

no

chão

nem

pra

quem

cai

em

si

é

do

ovo

que

sai

a

ave

pois

é

da

ave

que

sai

a

asa

e

é

da

asa

que

sai

o

voo

não

vem

que

não

tem

mas

quem

mais

tem

mais

quer

não

quem

não

tem

pra

ver

no

fim

da

rua

o

mar

o

céu

e

até

a

lua

que

nos

do

fim

da

rua

a

lei

nos

o

ir

e

vir

e

vez

e

voz

pra

ser

o

que

se

quer

era

uma

vez

ser

ou

não

ser

mas

não

tem

a

ver

na

era

do

ter

ou

não

ter

não

vem

a

ser

bem

uma

lei

mas

me

diz

o

que

é

que

tu

lês

e

dir-

te-

ei

quem

és

não

vai

ter

funk

nem

rap

nem

hip

hop

mas

é

dia

de

MPB

e

que

vai

ter

show

é

pra

que

eu

vou

tem

dor

que

até

mas

tem

uma

que

por

mais

que

doa

não

é

bem

mais

que

uma

dor

à

toa

ó

Poe

sei

que

tu

é

mas

se

põe

por

mais

um

poem

pô!

foi

por

um

fio

foi

por

um

triz

que

não

um

caos

o

meu

país

quem

diz

que

o

Chê

era

mas

não

sua

dor

nem

sua

ira

pois

tão

por

a

FARC

o

ETA

e

o

IRA

quem

sem

pai

nem

mãe

sem

lar

sem

pão

e

se

vai

mais

um

dia

de

cão

no

Sul

não

se

diz

ôxe

nem

uai

nem

ô

meu

rei

mas

se

diz

bah

tri

bom

tchê

quem

faz

o

que

bem

quer

não

é

do

bem

e

vai

ter

o

que

não

quer

sem

stress

meu

bem

pois

pra

quem

é

zen

um

ano

luz

é

vapt

vupt

ou

nem

sai

pra

ô

meu

que

eu

não

na

tua

e

vai

ver

se

eu

no

fim

da

rua

não

sei

o

que

foi

que

eu

lhe

fiz

mas

ela

nem

me

diz

por

que

foi

que

não

me

quis

a

mão

que

à

quem

não

tem

é

a

mão

de

quem

vai

se

dar

bem

oi

pra

quem

foi

com

deus

pra

quem

vai

e

pra

quem

não

sai

um

tchau

e

by

by

é

de

bom

tom

dar

de

si

pois

é

um

ato

que

de

per

si

é

sine

qua

non

pra

ser

do

bem

o

que

é

o

que

é

que

quem

tem

é

VIP

mas

quem

não

tem

é

vil

?

ri

a

toa

quem

não

diz

não

mas

quem

usa

o

sim

a

toa

com

o

cu

na

mão

quem

sem

chão

tem

quem

não

tem

lar

e

os

não

tem

nem

o

seu

par

por

que

li

e

não

ri

hei

de

ver

que

vai

ser

lei

o

que

li

e

daí

que

no

NE

o

o

é

“ó”

e

o

e

é

“é”

!

sai

do

teu

um

à

um

teu

olé

de

meia

lua

e

vai

e

faz

o

teu

gol

o

bom

de

não

ser

mau

nem

ser

vil

é

ser

do

bem

e

não

ser

um

a

mais

em

mil

riu

a

que

diz

que

é

sua

ali

no

rio

a

luz

da

lua

se

não

te

dói

o

que

tu

doa

heim

pois

não

se

o

que

não

se

tem

até

que

um

drink

de

gim

ou

de

rum

vai

bem

á

meia

luz

ao

som

de

um

sax

num

jazz

ou

num

blues

e

tu

sai

de

si

por

que

não

sei

o

que

é

o

tal

do

π

se

um

é

bom

e

dez

é

bem

bom

pois

cem

é

mais

e

mil

nem

sei

mais

o

frio

do

chão

cor

de

breu

deu

à

luz

um

do

ipê

que

deu

uma

flor

da

cor

do

sol

tom

tem

a

ver

com

som

com

luz

com

cor

com

dom

com

Tom

Cap. IV

EXPIRAÇÃO

“Deve-se usar palavras comuns

para dizer coisas incomuns”

Arthur Schopenhauer

ler

mais

mas

sem

ser

tão

cult

e

pra

ser

bem

mais

folk

que

ter

paz

no

que

se

diz

pra

ter

no

que

se

faz

quem

não

crê

ou

que

diz

que

não

não

que

deus

em

seu

DNA

ver

nem

o

breu

nem

a

luz

pois

não

quem

não

tem

a

sua

cruz

o

que

tu

não

usa

mais

se

tu

faz

o

bem

e

pra

quem

não

tem

viu

o

céu

o

mar

até

a

flor

via

mas

viu

que

tem

quem

em

seu

breu

não

nem

a

luz

do

dia

mas

por

que

pra

uns

deus

mais

pra

uns

ele

ais

e

pra

uns

até

aids

?

foi

por

uma

via

sem

fim

pra

ver

o

que

vai

ser

de

si

tal

qual

um

véu

que

voa

ao

léu

ora

e

crê

mas

vai

e

faz

que

o

que

é

pra

ser

vai

vir

e

vai

ser

bem

mais

não

sei

se

vai

ter

flor

no

dia

do

meu

fim

mas

sob

7

pás

de

ali

jaz

mim

oro

por

uma

era

em

que

na

h.

H

do

dia

D

do

ano

X

a

paz

vai

vir

e

no

dia

a

dia

vai

ter

bis

se

tu

és

yin

ou

se

tu

és

yang

és

do

que

veio

do

big

bang

um

som

que

não

é

de

FM

nem

TV

nem

Web

mas

uma

voz

na

qual

sai

de

mim

o

som

OM

ruim

de

crer

se

um

ser

por

mim

no

céu

mas

por

fim

é

bom

crer

que

ele

crê

em

mim

em

meu

ir

e

vir

que

vai

do

até

a

luz

vi

paz

pés

PIS

pós

pus

sei

bem

que

tem

que

ver

pra

crer

mas

mais

que

me

ver

quem

me

quer

quer

me

ter

do

chão

ir

se

pro

ar

até

o

sol

e

até

o

fim

do

céu

e

mais

e

bem

mais

...

meu

voo

é

tão

um

UFO

sob

o

sol

uma

nau

no

céu

uma

ave

que

voa

ao

léu

o

dia

até

que

não

foi

em

vão

pra

mim

pois

no

fim

não

veio

um

não

e

sim

um

sim

diz

pro

Noé

que

a

ira

que

cai

do

céu

irá

ser

um

rio

que

flui

pra

um

mar

de

tu

és

não

mais

do

que

tu

és

e

o

que

tem

que

ser

seu

de

vir

aos

aos

teus

pés

é

que

pra

ver

se

vai

dar

e

não

ser

em

vão

tem

que

ter

mas

que

se

ter

o

no

chão

ah

meu

bom

deus

oh

meu

bom

pai

no

dia

em

que

eu

me

for

é

pro

ou

pro

céu

que

se

vai

?

mas

o

que

é

que

pra

do

léu

e

quem

é

que

por

trás

do

véu

do

céu

?

foi

deus

quem

me

deu

meu

eu

ou

foi

meu

ego

que

me

deu

meu

deus

ora

diz

e

faz

se

tua

na

no

ilê

ou

na

oca

mas

ora

diz

e

faz

no

tal

do

tao

bem

sei

que

tem

vez

o

bem

e

um

hai

kai

me

diz

pra

ser

zen

sei

bem

quem

sou

e

o

que

vai

ser

de

mim

vou

pra

rua

e

em

meu

ir

e

ir

sei

que

vou

até

o

fim

..............................

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Tchello d Barros
Enviado por Tchello d Barros em 23/01/2009
Reeditado em 03/07/2024
Código do texto: T1400225
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