Uma mistura de coisas.

As letras desse papel

São lagrimas de uma caneta

Tão amarga quanto o fél

E vibrante como uma corneta.

Contando tantas histórias reais

Que um coração desabafando confessa

De uma busca insensante de paz

Que em silencio uma alma professa.

Papel todo molhado de poesias

Lagrimas de uma caneta que chora sentida

Vai registrando tristezas e até alegrias

Encontradas no caminho dessa vida.

É quase uma parceria perfeita

A caneta que chora e o papel que consola

A difereça de um o outro aceita

E ai entra mais dois,um poeta e uma viola.

Cada lagrima pela caneta derramada

Eternizando mais um verso bonito

Destinado a uma flor banca amada

Ou simples apelo que ecoa no infinito.

Se escreve de amor,se fala e protesta

Uma mistura de coisas é a vida

Entre uma dor escondida e uma festa

A existencia é bem melhor se bem vivida.

Viver é uma arte complicada

Porque sempre de alguem se depende

E o pior quando a alma fica toda apaixonada

Porque aos doces encantos de alguem se rende.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/01/2009
Reeditado em 22/01/2009
Código do texto: T1399130
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