Uma mistura de coisas.
As letras desse papel
São lagrimas de uma caneta
Tão amarga quanto o fél
E vibrante como uma corneta.
Contando tantas histórias reais
Que um coração desabafando confessa
De uma busca insensante de paz
Que em silencio uma alma professa.
Papel todo molhado de poesias
Lagrimas de uma caneta que chora sentida
Vai registrando tristezas e até alegrias
Encontradas no caminho dessa vida.
É quase uma parceria perfeita
A caneta que chora e o papel que consola
A difereça de um o outro aceita
E ai entra mais dois,um poeta e uma viola.
Cada lagrima pela caneta derramada
Eternizando mais um verso bonito
Destinado a uma flor banca amada
Ou simples apelo que ecoa no infinito.
Se escreve de amor,se fala e protesta
Uma mistura de coisas é a vida
Entre uma dor escondida e uma festa
A existencia é bem melhor se bem vivida.
Viver é uma arte complicada
Porque sempre de alguem se depende
E o pior quando a alma fica toda apaixonada
Porque aos doces encantos de alguem se rende.