Frutos do amor

Frutos do amor

A cada ano que nós deixamos o Natal morrer,

Um pouco de nossa infância e fraternidade vai junto.

Aquele velhinho de vestes vermelhas,

Até hoje, renasce dentro de mim ou de nós,

Na esperança de vida melhor.

Só em saber que sobrevivi,

Onde outros não tiveram a mesma chance,

Em meio de tantas desgraças,

Alguns resistindo arregaçaram as mangas, erguendo a cabeça,

Colocando para fora a força e a fé existente dentro de si.

Agradeço, dividindo só as lagrimas de alegria jorrada por mim,

Com o coração partido,

Por aqueles que meus braços

Não puderam alcançar para afagar.

Mas tenho uma chance de recomeçar,

Semeando as sementes da harmonia e bondade,

Em vários corações fieis em seus princípios,

Fazendo com que vingue e cresçam os frutos do amor,

E destes frutos além de belos, varias sementes férteis.

Da sua polpa saboreamos a doçura e a maciez

Para dentro de nosso corpo juvenil o néctar do, mais puro amor,

Regressando a uma infância sincera e cheia de brilho.

E a nobreza de virtude,

Que nos foi doada,

Não poderá cair em esquecimento.

Que a ganância jamais impere em nosso mundo,

Onde o homem com sua ignorância

Ainda insiste em querer falar mais alto que Deus.

Dalmo 23/12/2008

Feliz natal

DALMO SOUSA
Enviado por DALMO SOUSA em 22/01/2009
Código do texto: T1398997
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