Meu pequeno pássaro de chumbo
Ele era “sujo”
“Livre”,
Voava e ameaçava não voltar...
Mas, todas as vezes
Que me via sorrir,
Pedir...
Quando olhava pássaro
Em meu olhar felino,
Posava pesado em meu ombro
E até permitia
Que, solitária e muda,
Eu lhe chamasse de Meu.
Lívia Noronha
Belém, 19 de janeiro de 2009.
Ao Mário Jorge Jardim.