AFLIÇÃO
Bravura tua, inerente.
Braços fortes, cabeça fraca;
Blasfema no tempo presente,
Brancura de minh’alma teme.
Bendita criatura indolente,
Brandura não te assegura?
Brotaste da guerra fria,
Bruxos das trevas... Ave-Maria!
Bronco de arma branca.
Bulimia faz-me sentir.
Brevemente vou descobri
Brechas, para de ti fugir.
Braços divinos acolham-me!
Boêmia noite em aflição...
Bênçãos de forças sobre mim
Brotem dos céus, dêem-me clarão.
(Áurea Nunes)