Na voz do meu silêncio

Em qualquer momento de meu silêncio
A minha voz deseja ser escutada
Feito som das águas de um manso rio
Que onde passa uma mensagem é deixada

O meu silêncio nunca é silencioso
Em cada fração a linguagem é diferente
No pensamento há um mundo precioso
Que só é parado pra gente que não entende

Quando calada não pensem que estou parada
É no silêncio que procuro lentamente decifrar
Cada linguagem que encontro na caminhada

E muitas vezes meu silêncio vem dolorido
Mas sempre encontro um remédio pra lhe dar
E não demora a chegar um sorriso colorido

Carvalho/2009
Texto publicado em 19.01.09 no site:
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Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 19/01/2009
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T1393555
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