MEDO
Em 30/10/2005
20:10 horas
MEDO
Medo de morrer nem pensar
Medo de sofrer sabe lá
Que a nau que navega em mares revoltosos
São águas que se transformam em mistérios
Como misteriosos são nossos destinos
Desde meninos já convivemos com ele
Que busca a todo momento e hora
Apontar os nossos caminhos
É cedo e o canto triste do passarinho
Aponta o cinzento e frio dia
E este logo anuncia
A morbidade da dor que se aponta
E logo se encontra.
O medo da vida e da morte
Se tiveres um pouco de sorte
Conseguirá driblar a tal morte
Mas se tiveres fé e coragem
Verás que tudo é uma bobagem
Que a morte não passa de
ser um estágio qualquer
A ser vencido por quem a teme
E divertido aos que a desdém
E sorrindo vivem a vida com fé
Mesmo num dia cinzento e frio qualquer.