IDAS E VINDAS
Naidaterra
Se nas minhas idas e vindas tua imagem
foi se diluindo, penso ser a minha própria
desistência, cansada da insistência em vão...
Deixou de voar, fluir... não foi culpa minha.
Parei o tempo para mantê-lo imutável,
irretocável e imbatível, manipulei as horas
dos meus dias e noites, desviei tempestades,
abri caminhos e prolonguei as excitações
decorrentes das estações...
Ofereci o hálito da vida presente,
premente em mim...
Amor, emoção, sedução e calor que cala a dor...
Rejeitou, esperei, você se calou... e eu fui,
caminhei e não percebi que ultrapassei
você sem sentir mais dor...
Teu nome, telefone e outros detalhes
já não me consomem... não foi culpa minha...
Me perdeu, nos perdemos
Naidaterra
Se nas minhas idas e vindas tua imagem
foi se diluindo, penso ser a minha própria
desistência, cansada da insistência em vão...
Deixou de voar, fluir... não foi culpa minha.
Parei o tempo para mantê-lo imutável,
irretocável e imbatível, manipulei as horas
dos meus dias e noites, desviei tempestades,
abri caminhos e prolonguei as excitações
decorrentes das estações...
Ofereci o hálito da vida presente,
premente em mim...
Amor, emoção, sedução e calor que cala a dor...
Rejeitou, esperei, você se calou... e eu fui,
caminhei e não percebi que ultrapassei
você sem sentir mais dor...
Teu nome, telefone e outros detalhes
já não me consomem... não foi culpa minha...
Me perdeu, nos perdemos