"INTERLÚDICA!"
Sábado na areia e a vida me descansa,
Descalça, calcanhares juntando história,
Ando distraída a beira de um só homem,
Memória é armário de guardar carinho...
Se pausa a hora, eu embora ainda aqui,
Viro perene entre o apartamento e o mar
E rufo na boca sinais além da linguagem,
Não se esqueça, eu sempre me lembro!
Voluntária a mente se invade de volúpia
E basta que sejam retiradas as distâncias
Que os fonemas se organizam para gritar:
- Amado! amado! amado! amado! amado...