Vida

Teus olhos são uma fonte perene,

Na ânsia de saciar a minha sede,

Acabei por me afogar,

Nem por isso morri,

Teus lábios me deram a vida,

O ar que eu preciso,

Hoje eu vivo, nem sei...

Ora buscando teus olhos,

Ora buscando teus lábios,

Esquecendo-me de mim

Sem ponderar, que por fim

Possa outra vez me afogar

Veleidades oníricas?

Talvez...

João Cândido Torquato
Enviado por João Cândido Torquato em 18/01/2009
Código do texto: T1391628
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