Poesia de Bolso 22 ( Para-ti )
Olhas a vida desentranhada de mim
Grávida talvez de outros olhares
Uma tela esculpida da lua
Que a noite esconde e revela
Entre nuvens se insinua
Prá moça deixada à janela
Dali
Defronte à espera
Enquanto sou eu que te vejo
Indiferente às estrelas
Como constelação própria
Que não atende ou entende
Meus pedidos de esmolas.