Confidencial
O “eu patético” que por vezes me visita
tenta redirecionar os passos numa situação
que o coração hesita, evita,
morre de pavor.
O lírico de minha alma emerge ereto, firme,
não questiona, não opina, se deixa levar
um ou todos, qualquer caminho
que o vento apontar.
Não vim pra responder. Questão é o meu negócio.
Não houve, no meu caso, uma convocação,
evocação de desejos ardentes
é o que sei.
Murmúrios, gemidos, emoções... desejos.