Confidencial

O “eu patético” que por vezes me visita

tenta redirecionar os passos numa situação

que o coração hesita, evita,

morre de pavor.

O lírico de minha alma emerge ereto, firme,

não questiona, não opina, se deixa levar

um ou todos, qualquer caminho

que o vento apontar.

Não vim pra responder. Questão é o meu negócio.

Não houve, no meu caso, uma convocação,

evocação de desejos ardentes

é o que sei.

Murmúrios, gemidos, emoções... desejos.

João Junior
Enviado por João Junior em 16/01/2009
Reeditado em 02/03/2009
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