Meditações noturnas
Quero compor, à noite, as poesias
E os nuances dessa lua morta,
Alcandorando minhas alegrias
Para os fantasmas que me batem à porta.
Dos camafeus, o brilho incontido,
Que faz medrar as dores do meu ser;
No tênue corpo níveo e definido,
Quero o olor das rosas pra viver.
Na tepidez real das madrugadas,
Teus seios nus molhados que intumescem
Em minhas mãos sofridas e caladas
Que te violam e desaparecem.