Olhos de Oceano
Quando eu fito o céu límpido e claro
Já te disse moça, vejo teus olhos
Que brilham num azul tão raro...
Se vejo ao longe a vaga do mar
Na plaga infinita vou eu me perder
No oceano profundo do teu olhar...
Se no prado vejo lindas flores
Todas elas parecem fremir de amores
Cintilando em tons azuis...
Divago então em busca de esquecer
Esta cor que me persegue e fascina
Mas em todo lugar eu teimo em ver...
Até o céu inveja a tua face, e depois
O céu tem um brilho que é o sol
Mas o teu rosto mimoso, tem dois...
Talvez seja loucura, mas me acalma
Fitar estes teus lânguidos olhos serenos
Querer entrar pelas janelas da tua alma.
*Olhos de Giz.