Casa de taipa - gente sofrida
Humilde casinha chamada tapera
Em meio a caatinga protege a família
De taipa foi feita por gente sincera
Que mesmo sofrendo
Encontra alegria
Chegando a seca o povo se vai
Porque falta água até pra beber
E lá nas cidades imploram a Deus pai
Que mande uma nuvem
Em sua terra chover
Mas Deus não responde a esse pedido
E o povo se agarra ao seu São José
Fazendo promessas de um jeito sofrido
Por fé acredita que o pai lhe atende
E nesse sofrer prometem ao santo
Que se o inverno em sua terra chegar
Novenas e flores vão lhe ofertar
Também muitas velas pra ele acender
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 14.01.09
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens
Humilde casinha chamada tapera
Em meio a caatinga protege a família
De taipa foi feita por gente sincera
Que mesmo sofrendo
Encontra alegria
Chegando a seca o povo se vai
Porque falta água até pra beber
E lá nas cidades imploram a Deus pai
Que mande uma nuvem
Em sua terra chover
Mas Deus não responde a esse pedido
E o povo se agarra ao seu São José
Fazendo promessas de um jeito sofrido
Por fé acredita que o pai lhe atende
E nesse sofrer prometem ao santo
Que se o inverno em sua terra chegar
Novenas e flores vão lhe ofertar
Também muitas velas pra ele acender
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 14.01.09
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens