MINHA E DE MAIS NINGUÉM
Vejo nas estrelas a insensatez e a devoção
e persigo nos caminhos os descaminhos do mundo;
Vejo e ninguém mais do que eu-simplesmente vê;
Navego na desilusão de cada pensamento aristotélico.
Desnudei-me das folhas de figueira que cobriam meu entendimento,
Persisti na negação do meu pecado original
Adão que sou,
Eva que eras,
Eras apenas minha e de mais ninguém.
Mauricio Novais