A GARÇA E O RIO - II
A garça branca sob a pedra
Olha as águas do rio.
E quanto mais ela olha
Mais fascinada fica.
E a garça vê a metade da lua
Refletida
Nas águas do rio
E sente seu coração doer de amor.
Pensa ser o reflexo da lua
Um sorriso do rio
Do seu rio...
E a garça branca
Em completa adoração
Se poe a cantar para o seu amado
Cantigas de amor
E tanto canta e se encanta
Que não percebe as mudanças da lua.
Uma fase crescente
Nova lua surge
Redonda de orgulho
Debochada,
Sempre sorrindo.
E o rio nem se da conta da garça
Não ouve seu triste cantar.
Não tem tempo para nada
Que não seja
Exibir suas águas...
E o tempo faz o tempo
E garça de tão triste
Adoece.
E adoecendo entre narcisos
No silencio
E sem forças
Deixa-se nas águas
Do rio
Que em seu egoísmo
Não ouviu as cantigas de amor.
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A garça branca sob a pedra
Olha as águas do rio.
E quanto mais ela olha
Mais fascinada fica.
E a garça vê a metade da lua
Refletida
Nas águas do rio
E sente seu coração doer de amor.
Pensa ser o reflexo da lua
Um sorriso do rio
Do seu rio...
E a garça branca
Em completa adoração
Se poe a cantar para o seu amado
Cantigas de amor
E tanto canta e se encanta
Que não percebe as mudanças da lua.
Uma fase crescente
Nova lua surge
Redonda de orgulho
Debochada,
Sempre sorrindo.
E o rio nem se da conta da garça
Não ouve seu triste cantar.
Não tem tempo para nada
Que não seja
Exibir suas águas...
E o tempo faz o tempo
E garça de tão triste
Adoece.
E adoecendo entre narcisos
No silencio
E sem forças
Deixa-se nas águas
Do rio
Que em seu egoísmo
Não ouviu as cantigas de amor.
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