A MUDA
Silenciosa(mente)
Semente
Arbitraria(mente)
Somente
Contraditória(mente)
Se reinventre
Seja a minúscula agulha
Que invisível perfura
A dor que entra fria e aguda
É o incomodo insistente
Que remexe e concede: a cura
E muda
Seja a muda
E eu serei a lágrima
Que em noite de orvalhada
Banha e lavra
Alimenta a seca da sua alma
E a consagra um verde sol
Munida das cores estrelares
Invada as casas, penetre os lares
Use a sorte da luz que você traz
Abra os olhos que fecharem
E entregue-lhes a carta de liberdade
Tendo escrito carinhosamente:
Faça a sua parte.
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Poesia do meu primeiro Livro intitulado ALMAS BRANCAS.
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almasbrancas.drikaduarte@gmail.com
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