A MUDA

Silenciosa(mente)

Semente

Arbitraria(mente)

Somente

Contraditória(mente)

Se reinventre

Seja a minúscula agulha

Que invisível perfura

A dor que entra fria e aguda

É o incomodo insistente

Que remexe e concede: a cura

E muda

Seja a muda

E eu serei a lágrima

Que em noite de orvalhada

Banha e lavra

Alimenta a seca da sua alma

E a consagra um verde sol

Munida das cores estrelares

Invada as casas, penetre os lares

Use a sorte da luz que você traz

Abra os olhos que fecharem

E entregue-lhes a carta de liberdade

Tendo escrito carinhosamente:

Faça a sua parte.

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Poesia do meu primeiro Livro intitulado ALMAS BRANCAS.

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Vejam meu blog:

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 14/01/2009
Código do texto: T1383640
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