PESADELO
PESADELO
Sempre que sonho me doi a alma,
as vezes me pergunto onde fui parar,
sou uma sombra que tornaste tua,
para minha vida destruir e se vingar.
Sonhos que se foram do passado;
vida que deixou de acreditar...
solidão invadida sem piedade,
insultos aprendidos a suportar.
Hoje me contento com o que tenho,
nem deixo a dor me dominar,
sou rocha que na pedra fortalece,
minha alma que doendo deixou de apanhar.
Sinto teu desprezo com tristeza,
asquerosa, adjetivo forte que doeu,
na delicadeza que meu ser te deu...
morre, vivendo o pesadelo do adeus.
Acordo subitamente assustada...
sonho que me levou a estremecer,
minha calma depende do teu beijo
Que nunca poderei na vida esquecer.
MÁRCIA ROCHA
12/01/2009