ACERVO

Estou louco varrendo os ares

Envolto a fértil primavera

Enquanto o sábio arrenega o pensamento

Rebatendo os assaltos da ternura.

Vem Ó morte...

Trazei-me ilusões

Qual doce humilde fúnebre momentâneo.

Estou louco varrendo os ares

No meio destas trevas escuras

Sinto ânsias terríveis a claridade.

Tua beleza me ocupa o coração

Me – ocupa a mente.

Olha morte... Não me roube a negra sorte

Por cuja escuridão darei de minha sorte

Hórridas brenhas...

Que os maus olhos importunos astros vigilantes

Leva no ferro o braço forte e ilustre do demônio

Afinal o sol que a ilumina leva- me a alma do triste

Ao cruel padecimento.

Do: arquivo. DESTINO DE POETA. 1990/2008.

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 12/01/2009
Código do texto: T1381211
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