ONDE MORA A POESIA
Tu em meu peito é que moras...
Tu deliras e choras
Dentro de mim...
Quando a dor me acerta,
É a tua mão que aperta
O meu coração...
É o teu canto que exala
O amor que embala
Minha tarde feliz.
Tu que espremes meu pranto
Quando eu vejo nos campos
A beleza da flor.
És também meu lamento
Quando dói-me lá dentro
A ferida do amor.