Tributo À Gaza
Palavras que voam,
Cortam os ares,
Vencem os mares.
Palavras que choram
Solidárias a um povo
Que sofre sob o sol
Inclemente.
Lagrimas incontidas
Levadas pelos ventos
Que sopram
Em pranto uivante.
A Palestina dos séculos
Sobrevivente da barbárie.
Memória violentada
Em berço sangrento.
Voam palavras
Pelos cantos da Terra
Neste canto urgente.
Triste canto.
Arauto da desgraça
E da insânia.
Gaza! Oh Gaza!
Mãe ultrajada
Vitima insone.
Sob um céu de fogo
E destruição.
Diante de uma civilização
Degradada,
Um manto de vergonha
Como pano negro de
Ato promíscuo.
Seus filhos respondem
Inertes, em túmulos
De cinza e escombros.
Lá onde dormita
Eternamente
O santo sepulcro.
Tumulo profanado.