Carta ao poeta
Poeta que a alma desnuda
Não sabe sequer o que procuras
Teus versos tristes
Na dor tem origem
Nascestes para a dor curtir
E na tua angústia procuras
As fantasias semi-ocultas
Compõe teus versos
Aos amores renegados
Do mundo sente-se perdido
Vive a sonhar
Na tentativa de embotar
A terrível ferida
Ver a vida passar
Com eterno pesar
E mesmo tendo o amor que querias
Sonha com amores impossíveis
Fica a meditar em noites calmas
A procurar o nada
Minha alma a vagar
Encontra a tua pelas madrugadas
Poeta que a alma desnuda
Não sabe sequer o que procuras
Teus versos tristes
Na dor tem origem
Nascestes para a dor curtir
E na tua angústia procuras
As fantasias semi-ocultas
Compõe teus versos
Aos amores renegados
Do mundo sente-se perdido
Vive a sonhar
Na tentativa de embotar
A terrível ferida
Ver a vida passar
Com eterno pesar
E mesmo tendo o amor que querias
Sonha com amores impossíveis
Fica a meditar em noites calmas
A procurar o nada
Minha alma a vagar
Encontra a tua pelas madrugadas