Meu nome é falso poeta.

Não me considero fantástica por ser poeta.

Não mais amada nem mais completa.

Não amo mais e não sou a mais amada.

Talvez eu sofra mais por escrever fatos reais.

Sou aquela que não diz nada .

Escreve no papel em branco sua vida desfarçada.

Por ser poeta não sou mais inteligente .

Amo e morro de amor constantemente.

Não deixo de fumar ,beber e adoecer .

Somente tenho uma sabedoria ,saber dizer e explicar a agônia.

Nunca fui amada ,mas espero como todos um dia ser.

Amor de verdade ,real.

E sobre ele eu possa escrever.

Não sou de açúcar , saio sempre na chuva.

Me molho de amor e também de dor.

Deito no travesseiro e com ele fico a sonhar.

Sou alguém real o bastante ,pra entender de confrontos ,neoliberalismo e democracia.

Alguém que só espera alegria.

Não sou o tudo nem o pouco

Sou de tudo um pouco.

Não digo todo meu sentimento ,mas sim demostro e tento sentir.

Se não sou alguém real ,é porque alguém como eu jamais havia sido vista

O poeta também morre de amor , tristeza ,frio e muitas noites vividas.

Lafleur Herrmann
Enviado por Lafleur Herrmann em 10/01/2009
Código do texto: T1378421
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