Meu nome é falso poeta.
Não me considero fantástica por ser poeta.
Não mais amada nem mais completa.
Não amo mais e não sou a mais amada.
Talvez eu sofra mais por escrever fatos reais.
Sou aquela que não diz nada .
Escreve no papel em branco sua vida desfarçada.
Por ser poeta não sou mais inteligente .
Amo e morro de amor constantemente.
Não deixo de fumar ,beber e adoecer .
Somente tenho uma sabedoria ,saber dizer e explicar a agônia.
Nunca fui amada ,mas espero como todos um dia ser.
Amor de verdade ,real.
E sobre ele eu possa escrever.
Não sou de açúcar , saio sempre na chuva.
Me molho de amor e também de dor.
Deito no travesseiro e com ele fico a sonhar.
Sou alguém real o bastante ,pra entender de confrontos ,neoliberalismo e democracia.
Alguém que só espera alegria.
Não sou o tudo nem o pouco
Sou de tudo um pouco.
Não digo todo meu sentimento ,mas sim demostro e tento sentir.
Se não sou alguém real ,é porque alguém como eu jamais havia sido vista
O poeta também morre de amor , tristeza ,frio e muitas noites vividas.