(des) Encanto
Desatei minhas amarras,
Desarrumei meus pensamentos,
Tentando descobrir alguma coisa
Que de certa forma
E de qualquer jeito,
Desativasse a minha tristeza,
Desordenasse os meus valores,
Deserdasse as minhas opiniões.
Nesse desatino, constante desbravar,
Caminhos às cegas, mas
De olhar atento, desacordada
A tantos desacordos...
Sonhos impossíveis, desvelos,
Desconcertantes amores,
Descabidos romances,
Destemidas venturas...
E nesse caminhar,
Conheço o ápice da descrença
A desesperança da paz
O desamor das criaturas.
Descortina-se no meu horizonte,
O desassossego dos pobres,
O despotismo dos poderosos
O ( des ) Encanto da vida
Yara Cilyn Lima Oliveira, do livro em preparação, Na Boca da Noite
Imagem de Utagawa Hiroshige
Desatei minhas amarras,
Desarrumei meus pensamentos,
Tentando descobrir alguma coisa
Que de certa forma
E de qualquer jeito,
Desativasse a minha tristeza,
Desordenasse os meus valores,
Deserdasse as minhas opiniões.
Nesse desatino, constante desbravar,
Caminhos às cegas, mas
De olhar atento, desacordada
A tantos desacordos...
Sonhos impossíveis, desvelos,
Desconcertantes amores,
Descabidos romances,
Destemidas venturas...
E nesse caminhar,
Conheço o ápice da descrença
A desesperança da paz
O desamor das criaturas.
Descortina-se no meu horizonte,
O desassossego dos pobres,
O despotismo dos poderosos
O ( des ) Encanto da vida
Yara Cilyn Lima Oliveira, do livro em preparação, Na Boca da Noite
Imagem de Utagawa Hiroshige