Passando a régua...
 
Letras  soltas...
Calam atarantadas
Perplexas sem direção!
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Não se atrevem...
A conter a enxurrada
E vão sendo pisadas...
Pelos dez dedos das mãos!
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Discutem comigo...
Gaguejam com a inspiração!
Então sem cartas marcadas...
Jogo tudo na ilusão!
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E se for poético este trovão...
Vou coexistir na trovoada!
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Vou treinar telepatia...
 No olho amarelo do meu gato!
Quando confirma com um olhar...
E não mia!
Num aconchego bem pacato...
Seu pedido de ração...
E atenção que não dei!
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Também nem eu mesma sei...
Onde aperta o sapato
De tantos calos que são!
Que mal cabe onde andei!
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E hoje mais do que ninguém
Quero merecer a ilusão...
Que tudo passa... E fica bem!
Que o mundo fica...
E outros vão!
A vida explica...
Eu digo amém!
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08/01/2009
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 09/01/2009
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1375886
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