LAMENTAÇÕES
Alem da sepultura
A muitas palavras tristes
Sejas frágil... Sejas forte
Não há cinzas e nem descanso.
Que longa saudade é a minha no anseio
Da claridade que reflete deformada formas
Da sua imagem.
No entanto a gloria de seus olhos que brilha depois
Da traidora morte; Na Fé que me reconforta.
É toda feita de prantos
Agora sim...
Eu entendo seus lamentos em vida
Se eu bebesse menos e comesse mais.
Mas o tempo tudo renova em sete palmos de terra.
Injustiças... Desacatos...
Muita gente lava as mãos nas dores da alma que chora.
Loucuras todas feitas de glorias.
A MORTE REFAZ A VIDA...
A VIDA NOS TRAZ A MORTE...
Mas o tempo tudo renova em sete
Palmos de terra.
Do: arquivo. DESTINO DE POETA. 1990/2008.