PALAVRAS

Esse vago que faz da tarde

A voz do peregrino errante;

Lança-te aos abismos de teus sonhos

Como o orvalho das ramas do salgueiro.

Vai fundo a tempestade no infinito.

Cruzam-se os destinos?

Teus filhos... Que importa.

Que morram.

Que importa agora a vida se em ti pensando

Some- me o silencio.

Noite... Os raios e trovões...

TEMPESTADES...

Não há poesia por quem tu cismas.

Nunca vistes o livro do alem

Mas procurai olhar tuas leis

Então que colham as rosas no clarão da manhã

E amemos a vida

Vida minha...

Do: arquivo. DESTINO DE POETA. 1990/2008.

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 08/01/2009
Código do texto: T1374311
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