Recusa

Não viverei mais essa vida mórbida

Onde o espaço torna a mecânica

Onde os amores de toda órbita

São explicados em formulas de física quântica

Que sina de castigo,não se desfaz

Pois o grande amor que o burguês comprou

Valerá sem duvidas muito mais

Que os beijos honestos que o poeta roubou

Será mais uma vez rejeitado

O homem puro,que sozinho fantasia

Ser um romântico,amante inveterado

Envolto nos versos de tão bela poesia

E quando agraciado,com um amor quase impossível

Desses que nossos tempos não aceitam mais

Será diagnóstico:um caso irreversível

De perda de todos os sentidos racionais

Mas o homem,ser pensante

Orgulhoso demais para errar

Perde se mais a cada instante

Por nunca se permitir amar.

PAULO TAVEIRA
Enviado por PAULO TAVEIRA em 08/01/2009
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