REMORSO DA DOR DO AMOR (Camila Teatro Santana)

Rasgão na abóbada celeste

deixa o rastro da rota

duma estrela cadente,

pujante brilho fizeste

nos olhos de toda aldeota

um clarão se faz vigente...

Que nem Estrela-guia

a indicar caminhos

que levam ao amor

ao mundo produzirias!

Tava escrito nos pergaminhos

o amor feito astro e fervor

Eras tu quando nasceste...

Nesse dia vieste reciclar

primaveras e outonos

a florir, frutificar...

colorir bem mais o tônus

do amor pra se amar!

Eras tu quando nasceste...

Nestes tempos chegaste

sem delonga, nem licença,

sem bater então entraste...

nada há que meu coração não convença

que em te dando posse, te abrigaste.

Trancaste no meu fundo peito,

a chave enfim descartaste

brincando com meus sentimentos

abusaste de meu amor e sem jeito

meu coração doentio em tratamento...

enfermo e ciente de quê, sem cura,

sofro amor de uma dor permanente.

Toma, encontraste o que sempre procuras!

Sofrimento é uma arte veemente,

passivamente fel em vez de doçura...

Tudo quando chegaste!

PARABÉÉÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 07/01/2009
Reeditado em 08/01/2009
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