Ainda sinto o pulsar, e pulsa desabafando os choros contidos na alma,
Uma inutillidade amarga em pensamentos
Que será?
Estou a desamarrar-me dos nós, sim, são esses nós da alma, que me afligem
Vida alinhavada com fios de sofrimentos
Eu te procuro, mas sei que não me vês
Ninguem vê
Só eu
E nem eu.
Estou tão dentro de mim, que não vejo a vida lá fora
Amarrada , presa, acorrentada.
Quero repouso dos pensamentos que teimam em sair e busco um canto, onde eu possa repousar o corpo que não tem forças.
Não é um diário
Um desabafo?
Eu te solicitei, você não veio
Me esqueceu em meio a noite escura
Tudo virou amargura.
Achei meu canto,
Quero ficar só
e repousar,
Nem quero sonhar
quero recuperar as forças perdidas
e me encontrar.
vá
continue sua caminhada, me deixe.
Ainda não é um adeus.