SUICIDA
Estou convicto da verdade
Que me subjugava o espírito fazendo-me prisioneiro de minha
Própria dor.
Ó demônios da terra! Não sou suicida, qual infeliz busca o purgatório
Contemplando os horizontes dos sonhos perdidos.
Estou convicto da verdade
Não sou e nunca fui um intelectual.
Contudo de fato atritavam-me a mente dilacerando as minhas interrogativas.
Busquei por toda parte a verdade.
Não era eu o louco suicida
Mas vagava a esmo perdido nos desencontros da noite.
Ó demônios da terra! Não sou suicida, qual infeliz busca o purgatório
Contemplando os horizontes dos sonhos perdidos,
Estou convicto da verdade
Não sou eu o louco suicida?...
Do: arquivo. DESTINO DE POETA. 1990/2008.