ESTRANHAS SENSAÇÕES

E na imensidão do asfalto/
O cheiro de poeira, e sonhos/
Quase esquecido pelos pesadelos/
Vazios da real escuridão/
Que do universo amena/
Para ser visto pelo mundo/
E da fumaça do tempo/
Surge a sua figura, triste/
Que outrora corria/
E de repente, se prende a si/
Como se afogando em cores/
Que clareiam o medo de ser/
E da ilusão do começo /
Surge a passagem feliz/
Que das frias flores/
Emana o poder de viver/
E nas uvas,/
A natureza mostra sua vital força/
Com suspiro profundos/
De tenras e meigas gerações/
E da incerteza do caminho/
Falta o vazio do lugar sombrio/
Que de sonhos, fatais pelo tempo/
Assenta a cabeça sem estranhar/
E das entranhas sensações/
Vivo os gritos da solidão/
Que talvez aparentemente/
Me ensine o verdadeiro fundo/
Transparente pela idéia morta/
E das idéias contrárias, e minhas/
Tinha um ser inocente/
Que se alojou em meu coração/
E sem qualquer emoção/
E me ensinou a amar/
E nas minhas entranhas procuras/
Encontro lágrimas felizes/
Que no seu sentido de olhar/
Diz que minha melodia/
É a verdadeira canção/
Que saem dos pulmões/
E te dizem que ama/
luiz machado
Enviado por luiz machado em 06/01/2009
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