Poemínimos quase-pensamentais - Tchello d’Barros
Poemínimos quase-pensamentais - Tchello d’Barros
Extraídos dos livros “Letramorfose” e “Vide Verso”
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finito
fito
o
infinito
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me dê cifra
ou
te devoro
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dome
o
medo
do
demo
..............................
peso
logo
existo
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dize-me
:
diviniza-me
o dízimo
?
....................................
arara
a rara
..........................
obsoleto
tudo
que
eu
sabia
absoluto
................................
todos
nós
somos
hum
us
.............................
nem
sempre
as
coisas
são
comoção
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sempre essa
de
divagar
e
sem pressa
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arte
?
deus
me
louvre
!
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poética
intica
:
em
política
ética
é titica
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vir tu ali dá de
10
na
virtualidade
........................
sou
anticonstitucionalissimamente
só
........................
do
poema
rimas
do
amor
rimos
da
vida
rumos
........................
moda
me dá
medo
mede
o meu
modo
muda
o meu
mundo
........................
belezas
à
beça
se
abrissem
as
cabeças
e
coubesse
que
a cobiça
se
acabasse
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prece
não tem
preço
ora
peça
à
beça
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muito mito
:
num minuto
ao limite
do infinito
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meu cérebro
são dois
e mistérios
um ébrio
um sério
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até
me
deu
um
choque
mas
pra
ser
bem
chique
tem
que
ter
bom
cheque
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ter
ou
não
ter
eis
ambição
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político
politicamente
mente
.....................................
Tio
Sam
nos
USA
???
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arde
uma temática
:
arte
é matemática
?
....................................
deleto
o
que
não
me
é
dileto
......................................
sou dado
à
paz
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medito
e
penso
com incenso
e
sem senso
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penso
logo
hesito
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destino
:
atino
que
o
meu
é
desatino
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