MIRALMA ou POEMA INCONSEQUENTE NUMA TARDE CINZA DE VERÃO
Há quanto tempo tudo
há quanto tempo nada
nada que se saiba
tudo que não se saiba
conta por conta nada
ponto por ponto nada
tudo que não se conte
nada que se conte
nada por trás do conto
tiro na alma de tudo
nada alvo da mira
o nada na alvo da mira
a mira na alma do nada
miralma
minada
nada.
Zuleika dos Reis
Tarde de 5 de janeiro de 2009, segunda.