Meu Canto de Liberdade
Abrindo os braços ao vento
Sinto o sopro soberano
Levando-me ao entendimento
Pra viver num mundo insano.
Desfrutar a liberdade
Dessa minha alma cigana
Com toda vivacidade
Correndo pela savana.
Ouvindo o som do violino
Com seus acordes sonoros
No aconchego vespertino
Como pássaros canoros.
Alegre, me entrego à dança
Nas mãos minhas castanholas
Feliz, sinto-me uma criança
Soltando suas rabiolas.
Um canto de liberdade
No meu ser está gravado
Com tamanha intensidade
Belo sonho do passado.
João Pessoa, 05/01/09
Neneca Barbosa